Livro sobre Hipertensão não publicado
finalizado em agosto de 2015
Hipertensão, a Doença Silenciosa
Índice
Introdução:
Hipertensão, uma Doença Silenciosa
Como
o Coração Funciona
O
que é a Pressão Arterial
O
que é Hipertensão Arterial
Como
se Mede a Pressão Arterial
Níveis
de Pressão Arterial
Fatores
de Risco para a Hipertensão
Sinais
de Hipertensão Arterial
Tipos
de Hipertensão
Exames
Médicos para Prevenir ou Diagnosticar a Hipertensão
Doenças
Relacionadas à Hipertensão
Prevenção
contra a Hipertensão
O
Sal
O Sedentarismo
e a Atividade Física
O
Tabaco
O
Álcool
A
Cafeína
O
Estresse
Tratamento
da Hipertensão
Culinária
para Hipertensos
Saladas
Salgados
Doces
10
Dicas sobre Hipertensão
Fontes
de Informação
Hipertensão, uma
Doença Silenciosa
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a hipertensão arterial é
responsável por 51 % dos acidentes vasculares cerebrais (AVC) e 45 % dos
ataques cardíacos. Na maioria dos casos a doença não apresenta sintomas e de
acordo com o Ministério da Saúde a proporção de brasileiros que sofrem de
hipertensão se elevou de 21.6 %, em 2006, para 23,3 %, em 2010. O presidente da
Sociedade Brasileira de Hipertensão, Roberto Franco declarou, ainda em 2013,
que: “Hoje, no Brasil, um em cada três brasileiros em idade adulta sofre com a
pressão arterial elevada.”
A ausência de sintomas culmina com o descobrimento tardio da doença e ainda
segundo Heno Ferreira Lopes, cardiologista da Sociedade Brasileira de
Hipertensão: “A maioria dos pacientes hipertensos não sente absolutamente
nada porque a doença se vai se desenvolvendo aos poucos na vida da
pessoa. Começa lá embaixo e vai aumentando no decorrer dos anos. O organismo
vai se acostumando com a pressão e não emite alerta.”
Já o médico Dráuzio Varella considera a hipertensão como: “uma doença
democrática que acomete crianças, adultos e idosos, homens e mulheres de todas
as classes sociais e condições financeiras.” Assim a pressão alta também está
presente entre crianças e adolescentes, com cerca de 3 % dos casos no
mundo. A doença se instala, com maior incidência, entre os 30 e os 50
anos. E se manifesta, em 50 % dos casos, acima dos 55 anos.
Assim que diagnosticada a hipertensão arterial necessita de uma série de
remediações que vão da mudança dos hábitos alimentares, ao exercício físico
regular, à diminuição do estresse e até a utilização de medicamentos.
Nesse volume de “Hipertensão, a Doença Silenciosa” pretendemos apresentar um
amplo panorama da doença, suas origens, sintomas, tratamentos e demais
informações para que o hipertenso possa viver bem e controlando de maneira
adequada seu quadro clínico. Também pretendemos discutir como evitar a eclosão
do quadro hipertensivo e recomendamos também algumas receitas com menos gordura
e sal para aguçar o paladar.
Viva com saúde!
Worney Almeida de Souza
Como o
Coração Funciona
O coração é formado por quatro
câmaras: átrio direito, átrio esquerdo, ventrículo direito e ventrículo
esquerdo. Ele é o músculo mais importante em nosso corpo.
Cada lado do coração tem uma função:
o lado esquerdo do coração recebe esse sangue oxigenado e o bombeia de volta
para o resto do corpo, através das artérias, arteríolas e capilares. Já o lado
direito recebe o sangue pobre em oxigênio de todas as veias do corpo e bombeia
o precioso líquido pelas artérias pulmonares até os pulmões, onde o sangue é
oxigenado.
O sangue circula pelo corpo,
fornecendo oxigênio e nutrientes para os tecidos através dos capilares e recebe
dióxido de carbono e outros resíduos produzidos pelo corpo. O sangue volta ao
coração e o ciclo de oxigenação e purificação recomeça, num fluxo ininterrupto
de vida. O sangue é enviado para os outros órgãos do corpo em alta pressão.
O coração
tem quatro válvulas que controlam o fluxo de entrada e saída do sangue no
coração: válvula aórtica, válvula mitral, válvula tricúspide e válvula
pulmônica (também chamada de válvula pulmonar). As válvulas são como portas
unidirecionais que mantém o fluxo sanguíneo em uma única direção. As válvulas
são formadas por duas ou três abas rígidas de tecido que são chamadas de
folhas. Essas folhas se abrem para a passagem do sangue pela válvula e fecham
para evitar que o sangue volte à câmara do coração. O coração contrai e relaxa
100 mil vezes por dia e o fluxo de abertura e de fechamento das quatro válvulas
é controlado pela pressão sanguínea de cada câmara do coração.
O coração
tem três camadas: endocárdio (uma camada lisa dentro do coração), miocárdio
(uma camada média do músculo cardíaco) e o pericárdio (uma camada que rodeia o
miocárdio).
O sangue corre por dentro das artérias
coronárias quando o coração relaxa, quando o músculo está contraído, a grande
pressão não permite que o sangue passe através do coração. Assim o coração
necessita de uma rede muito grande e eficiente de pequenos vasos sanguíneos
para levar o sangue para os outros órgãos do corpo.
As artérias coronarianas saem da
aorta no ventrículo esquerdo e são pequenas, medem cerca de 4 ml de diâmetro.
Elas são as primeiras artérias que recebem o sangue rico em oxigênio. A artéria
coronária esquerda apresenta dois ramos principais, que também se ramificam.
Essa artéria supre quase todo o ventrículo esquerdo que envia o sangue para
todo o corpo. A artéria coronária direita é menor e supre o ventrículo direito
e o lado abaixo do coração, de onde parte o sangue para os pulmões.
As artérias coronárias são as responsáveis
pela distribuição do sangue revigorado por todo o corpo, se elas são obstruídas
o coração pode ficar comprometido.
O que é a Pressão Arterial
A pressão arterial é a força
ocasionada pela contração do coração e das paredes das artérias que bombeiam o
sangue através dos vasos. A pressão é determinada pelo volume de sangue que sai
do coração e a resistência encontrada para circular em todo o corpo. Em cada
contração do coração uma onda de sangue é enviada para as artérias, exercendo
pressão às paredes internas delas. Podemos sentir essas pulsões no pescoço, nos
braços, nos punhos, nos pés e nas virilhas. O pulso não é a pressão arterial,
mas a passagem de sangue como uma onda. A pressão arterial é a força feita de
dentro para fora nas paredes das artérias. Assim a pressão não depende do
pulso, mas o pulso depende da pressão.
A pressão arterial está relacionada
com a fluidez ou com a viscosidade do sangue; da resistência à passagem do
sangue; do volume de sangue circulante no corpo; da presença de hormônios
reguladores da pressão e de reguladores neurológicos químicos que estão
presentes ao longo de todo o corpo.
O que é Hipertensão Arterial
A hipertensão (hiper
significa muito ou bastante e tensão alude à pressão nas paredes das artérias) arterial ou pressão
alta (como é popularmente conhecida) é relacionada com a pressão que o
sangue faz contra as paredes das artérias para conseguir circular e que faz que
o coração exerça um esforço maior para bombear o sangue pelos vasos sanguíneos.
Se as artérias estão estreitas pela presença de camadas de gordura em seu
interior a pressão aumenta para que o fluxo de sangue circule. Assim o coração
pode ficar dilatado e as paredes das artérias podem ficar danificadas.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) estima que
entre 30 % e 35 % da população brasileira acima dos 40 anos sofre de hipertensão.
Já o instituto American Heart Association considera que a hipertensão é uma
doença crônica responsável por o maior número de consultas nos sistemas de
saúde de todo o mundo e tem um importante impacto econômico e social.
A hipertensão é um dos
principais fatores de risco para a ocorrência de acidente
vascular cerebral (trombolembólico ou hemorrágico), enfarte agudo do miocárdio, aneurisma arterial, doença arterial periférica e uma das causas de insuficiência renal crônica e insuficiência cardíaca.
Como se Mede a Pressão
Arterial
A pressão arterial é originada por duas
medidas: quando o músculo está contraído (pressão sistólica) e quando o músculo
está relaxado (pressão diastólica). A pressão sistólica normal (máxima) está
situada entre 100 e 140 mmHg (milímetros de mercúrio) e entre 60 e 90 mmHg está a pressão diastólica
(mínima). É considerada uma pressão arterial ótima a medida de 120/80 mmHg ou
12 por 8. A medida se altera com a idade.
A leitura mais confiável da pressão
arterial deve ser feita depois de um período de repouso do paciente, de até dez
minutos em um ambiente calmo. A leitura deve ser feita com o paciente sentado.
A largura da braçadeira do tensiômetro, ou do esfigmomanômetro ou ainda o medidor de pressão digital deve
corresponder a 2/3 do comprimento do braço, rodeando todo o braço e não pode
estar estreita demais, nem muito larga para evitar falsos resultados. A
braçadeira deve ser posicionada 3 cm acima da dobra do cotovelo. O braço deve
sempre está à altura do coração e o cotovelo levemente dobrado. Podesse fazer a
leitura nos dois braços, mas a preferência recai sobre o direito.
O paciente deve estar
com a bexiga vazia, não pode ter consumido álcool, café ou alimentos ou mesmo
fumado 30 minutos antes da medição e muito menos ter feito exercícios físicos.
Não se pode medir a pressão arterial em momentos de estresse, esforço físico ou
nervosismo sob risco de alterar o diagnóstico.
Existe
um fenômeno curioso chamado de “hipertensão do avental branco”; muitas pessoas
tem sua pressão aumentada na presença de profissionais de saúde ou quando
visitam o consultório médico. A ansiedade ou o nervosismo do paciente pode
aumentar a medição. A solução encontrada é repetir o procedimento por mais de
uma vez e em dias seguidos para se ter um diagnóstico confiável.
A pressão arterial pode ser medida
anualmente como prevenção e de maneira mais frequente depois dos 50 anos de
idade.
Níveis de
Pressão Arterial
Pressão arterial de acordo com a
idade
Idade Pressão Média em mmHg
4 98/60
6 105/60
10 112/64
11 a 20 120/75
21 a 30 124/75
31 a 40 124/78
41 a 50 130/82
51 a 60 140/80
61 a 80 142/80
Mais de 80 142/78
Níveis Normais de Pressão Arterial
120/80 mmHg pressão ótima
130/85 mmHg pressão normal
130 a 139/ 85 a 89 mmHg pressão
normal alta
Níveis Anormais de Pressão Arterial
140 a 159/ 90 a 99 mmHg hipertensão
nível I (leve)
160 a 179/ 100 a 109 mmHg
hipertensão nível II (moderado)
Mais de 180/100 mmHg hipertensão
nível III (severo)
Fatores de Risco para a Hipertensão
Os fatores de risco que causam a
hipertensão arterial têm diversas origens e são agrupados em dois segmentos.
Fatores de risco não modificáveis:
histórico familiar (origem genética), idade, raça e sexo.
Segundo
o cardiologista Heno Ferreira Lopes, da Sociedade Brasileira de Hipertensão: “O histórico genético tem alto peso sobre a incidência da
hipertensão. Se o pai e a mãe têm, a chance é de 50%. Se apenas um dos
genitores possui, vai para 30%. Mas mesmo quando o caso não é com os pais, mas
com avôs, existe o risco”.
A pressão arterial eleva-se após os 60
anos de idade. Isso acontece pelo endurecimento das artérias que perdem a
elasticidade e deixam de absorver a onda do pulso de sangue que circula no
corpo.
As pessoas de origem africana nos
países ocidentais têm uma prevalência maior de hipertensão que outros grupos
raciais. Isso se deve ao modo diferente de como o sal é controlado no organismo
dos afro descendentes. Existem estudos relacionando a forma de como os
originários da África foram trazidos para o novo continente. Segundo a doutora Yara Aguiar,
cardiologista do Hospital do Coração do Brasil, em Brasília: “Muitos negros
morreram quando foram trazidos da África para a América. Acredita-se que a
desidratação foi a causa da maior parte destes óbitos. Assim, aqueles que
sobreviveram consumiram grandes quantidades de sal com o objetivo de reter mais
líquidos. Por este motivo, estas pessoas se tornaram mais sensíveis ao sódio,
característica que foi repassada aos seus descendentes.”
As mulheres também apresentam
índices maiores de pressão alta do que os homens, especialmente as idosas.
Segundo o conselheiro da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Décio Mion: “Depois
dos 50 anos, é comum a mulher ser mais hipertensa porque ela perde a proteção
dos hormônios.”
Outro fator de risco é que a população feminina se alimenta pior e faz menos
atividade física que a masculina, isso acarreta a obesidade e o sedentarismo.
De acordo com o cardiologista Marcelo Cantarelli da Sociedade Brasileira de
Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI): “O risco aumenta
com a idade. Estima-se que acima dos 50 anos, 40% das mulheres estejam
hipertensas e acima dos 70 anos, mais de 50%.”
Fatores de risco modificáveis: obesidade
e sobrepeso, ingestão de sal, gorduras e cafeína, sedentarismo, estresse e
fumo.
Os maus hábitos alimentares, o consumo
de alimentos industrializados e a consequente obesidade, associados à ingestão
de bebidas alcoólicas e abuso do sal intensificam os riscos da hipertensão.
Pacientes com hipertireoidismo, com problemas
renais e endocrinológicos têm mais tendência a desenvolver a doença.
Durante a gravidez a hipertensão
também pode se manifestar. Pode aparecer em mulheres que nunca haviam demonstrado
sintomas e pode ter consequências graves para a mãe e para o feto. Segundo a
página eletrônica abc.med.br: “Esse distúrbio se apresenta sob duas formas: pré-eclâmpsia, que é o aumento da pressão arterial acompanhada
da eliminação de proteína pela urina e que
pode evoluir para um quadro mais grave, e eclâmpsia, que é a evolução da pré-eclâmpsia,
apresentando além da pressão elevada, várias complicações e acessos repetidos
de convulsões, as quais podem terminar em coma e,
eventualmente, em morte. As mulheres que já eram hipertensas antes da gestação
e que continuarão a sê-lo depois, não se enquadram no mesmo grupo diagnóstico daquelas
que só apresentam a hipertensão especificamente
durante a gravidez.
As mulheres hipertensas, ao engravidarem, demandam cuidados especiais, alguns
deles semelhantes aos que se deve ter com a pré-eclâmpsia ou a eclâmpsia, mas sua hipertensão em
geral não assume as proporções e os riscos potenciais da pré-eclâmpsia e da eclâmpsia. Por outro lado, as mulheres que sofreram pressão
alta ou hiperglicemia durante a gravidez têm uma maior
tendência a apresentarem esses problemas posteriormente.”
Não se sabe exatamente como é o
mecanismo da hipertensão arterial na gravidez. Mas existe um consenso entre os
médicos e pesquisadores de que a doença e suas complicações resultam na má
adaptação do corpo da mãe à situação de gestação. O começo do problema pode
estar na má formação da placenta.
Sinais de
Hipertensão Arterial
A hipertensão é uma doença
silenciosa, que pode se manifestar muito tempo depois que estiver instalada no
corpo. Assim o paciente pode ser hipertenso e não suspeitar.
Alguns sinais ou sintomas do
aparecimento da hipertensão arterial são os seguintes: cansaço, visão borrada,
sangramento nasal, escurecimento da visão, tonturas, fraqueza, inchaço dos pés
e das mãos, palpitação, urinar á noite, dispneia, fraqueza muscular em um lado
do corpo ou dor no peito.
Também podem aparecer: dores de
cabeças inexplicáveis e repetidas, ao acordar, localizada na nuca ou dores na
parte frontal da cabeça, motivadas pelo estresse ou pelo cansaço.
Muitas vezes a hipertensão é
diagnosticada quando do atendimento médico para qualquer outra doença. É
indicado medir a pressão arterial em todas as consultas médicas. Procure um
médico se tiver sintomas persistentes, intensos, novos ou sintomas recorrentes.
Tipos de
Hipertensão
Existem dois tipos de hipertensão: a
primária e a secundária.
A primária também é chamada de
idiopática e não tem causa definida. Corresponde a 90% dos casos. Desenvolve-se
lentamente e, no início, não apresenta sintomas. Pode ser motivada pelo aumento
do volume do sangue, causado por um defeito no sistema regulador de líquidos
dos hormônios e dos rins. Também pode ser originado pelo aumento da resistência
à passagem do sangue nos vasos.
A hipertensão secundária
correspondente aos 10% restantes dos casos e tem causa conhecida. É secundária
a outra doença da aorta, do cérebro, dos rins ou de uma das glândulas. O
tratamento da hipertensão secundária passa pela cura da doença ou a condição
que causou o desconforto corporal.
Algumas causas da hipertensão
arterial secundária são: diabetes mellitus, disfunção de tireóide, problema
neurológico, gravidez, doença renal, doença renovascular, coarctação da aorta
(estreitamento de nascença), disfunção de paratireóide, disfunção de hipófise,
hiperaldosteronismo primário, tumor de supra-renal ou ainda disfunção de
supra-renal.
Exames Médicos para Prevenir ou
Diagnosticar a Hipertensão
De acordo com a prescrição médica
existem exames que podem prevenir ou diagnosticar a hipertensão arterial:
Ecocardiograma color Doppler que
mostra a espessura das paredes do coração e o tamanho de suas cavidades. A
hipertensão mais pronunciada apresenta as paredes do coração mais espessas e um
aumento dos diâmetros do ventrículo esquerdo, que bombeia o sangue para todo o
corpo.
Eletrocardiograma de esforço ou
teste ergométrico em esteira que identifica obstruções das coronárias e se
durante o exercício a pressão sobe ou se mantém nos níveis aceitáveis.
Eletrocardiograma que detecta a
isquemia (redução do fluxo) ou a hipertrofia (aumento) através do músculo
cardíaco.
Exames de sangue que apresentam os
níveis de ureia e creatina (se altos indicam doença renal) e níveis de potássio
(se baixos indicam a disfunção da glândula supra-renal).
Colesterol, HDL, LDL e
triglicerídeos os aumentos dos índices dessas gorduras são associadas à
hipertensão.
T3, T4, TSH e hormônios da tireoide
que quando alterados podem elevar a pressão arterial.
Glicose sanguínea identifica
diabetes que é associada à hipertensão.
Exame de urina que pode apresentar a presença
de glóbulos vermelhos ou brancos (doença renal), proteína ou glicose
(diabetes).
Raio X de tórax pode mostrar o
coração aumentado.
Ecografia abdominal identificando a
forma e o tamanho dos rins.
Proteina C reativa indica a
inflamação nos vasos sanguíneos pelo deposito de gordura.
Cintilografia renal se apresentar a
diminuição do tamanho dos rins pode caracterizar a redução do fluxo de sangue
através dos rins e uma obstrução na artéria renal.
Doenças Relacionadas
à Hipertensão
Doença coronária: que pode levar a
angina que é a dor no peito provocada pela redução do bombeamento sanguíneo
para uma determinada área do músculo cardíaco, motivada pela obstrução parcial
de uma artéria coronária.
Infarto do miocárdio: destruição de
parte do músculo cardíaco, pela interrupção do suprimento de sangue.
Acidente vascular cerebral: derrame
ou tromboses.
Doença arterial periferia: obstrução
de artérias das pernas com consequente dor ao caminhar.
Isquemia cerebral transitória:
redução passageira da circulação cerebral ocasionada por contração ou espasmo
de uma artéria.
Cardiopatia hipertensiva: a pressão
alta durante um longo período pode afetar o músculo cardíaco, diminuindo sua
contração.
Hipertrofia do ventrículo esquerdo: espessamento
das paredes do coração ocasionado pelo esforço maior ao contrair motivado pela
resistência proporcionada às artérias.
Nefropatia hipertensiva: doença renal ocasionada pela pressão alta sobre
os vasos renais e modifica a circulação dos rins.
Retinopatia hipertensiva: alteração
nas artérias da retina.
Prevenção contra a
Hipertensão
A prevenção e o controle da
hipertensão arterial passam pela mudança de hábitos alimentares e de vida.
Apresentamos a seguir os fatores de risco modificáveis da pressão alta, suas
motivações e as formas de remediação desses males.
O Sal
O Sódio é um mineral essencial para
o organismo. Ele ajuda a equilibrar os líquidos do corpo, como também ajuda a
transmissão dos impulsos nervosos para o relaxamento e a contração dos
músculos.
O sódio é obtido pela deglutição dos
alimentos. Boa parte dele é obtida dos alimentos processados e no preparo das
refeições. O sal (apresentado como cloreto de sódio- 40 % de sódio e 60 % de
cloreto) é a fonte mais comum do mineral. As fontes do sódio são: 77 % de
alimentos processados, 11 % do sal de cozinha, 11 % de alimentos não processados
e 1 % da água potável.
O sal ou o sódio (apresentado como
bicarbonato de sódio, nitrito de sódio, hidróxido de sódio, cloreto de sódio,
benzoato de sódio ou outros) é o grande vilão ou motivador da hipertensão. O
consumo diário recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de cinco
gramas por dia, o que corresponde à uma colher de chá rasa. O sódio retém
líquido no corpo, aumentando a circulação de sangue e, em consequência, a
pressão arterial. A elevada ingestão de sódio durante o decorrer dos anos
aumenta o teor de sódio, contraindo com mais intensidade e reduzindo o calibre
das artérias menores. Abrindo o caminho para o aparecimento da hipertensão.
O hipertenso tem mais dificuldade de
eliminar o sal do corpo e também sente menos o gosto do mineral e acaba usando
mais quantidade para temperar os alimentos.
O sal não está só no saleiro. Ele
está presente, em grande quantidade, em alimentos cotidianos como o pão
francês, biscoitos doces e salgados. Todos os embutidos são ricos em sal como
salsichas, linguiças, salames, copas e outros. Todos os alimentos pré-prontos,
processados, conservas e enlatados são conservados com sal. Peixes e carnes
defumadas são processados com sal na defumação. Os alimentos apresentados em saquinhos
(os famosos e baratos “salgadinhos”) tem uma quantidade exagerada de sal em sua
composição. Todos os queijos e molhos são processados com grande quantidade de
sal.
A prevenção ou o controle do sódio
teve começar pela retirada do saleiro da mesa. Também é interessante a
substituição por outros condimentos como vinagres e limão nas saladas ou
pimenta ou páprica picante nos molhos. Podesse usar alho, cebola, alecrim,
salsa, gengibre, sálvia e outras ervas e temperos.
Os alimentos naturais e frescos
devem ser privilegiados. Os vegetais, legumes e frutas devem se tornar
componentes diários das refeições. Devesse evitar alimentos, condimentos e
molhos industrializados, processados ou pré-prontos.
O paladar pelo sal é adquirido pelo
consumo. As papilas gustativas se adaptam com o passar do tempo à redução da
ingestão do mineral. Com menos sódio readquirimos o sabor dos alimentos.
O Sedentarismo e a Atividade Física
O sedentarismo é, certamente, um dos
males da vida urbana. Os habitantes das cidades trabalham, se locomovem e
passam a maior parte de seu dia sentados. Os meios de transporte são cada vez
mais cômodos e as pessoas se divertem e trabalham na frente de uma tela de
computador, celular ou televisão. A inatividade está associada à hipertensão e
a obesidade. A perda de peso proporciona um ganho significativo na qualidade de
vida, assim como na diminuição da pressão arterial.
Segundo o doutor Fernando Lucchese,
no livro “Desembarcando a Hipertensão”: “As pessoas com excesso de peso têm a pressão
mais alta, porque têm que queimar as calorias ingeridas em excesso e comem mais
sal. Para cada quilograma que você perde, sua pressão baixa pelo menos 1 mmHg.
A perda é o método mais eficaz de reduzir a pressão arterial.”
As atividades físicas são
importantes para controlar o peso corporal, as taxas de açúcar e gordura no
sangue e a pressão arterial. O exercício melhora a capacidade cardíaca e
pulmonar, deixando o coração mais forte, fazendo que ele bombeie mais sangue
com menos esforço. Também abaixa a pressão arterial porque provoca a dilatação
dos vasos, diminuindo a resistência da passagem do sangue, reduzindo a formação
de placas de gordura nas artérias. Esse processo é conhecido como aterosclerose
e é uma doença que causa mais mortes no mundo.
Os exercícios mais indicados são os
aeróbicos, de intensidade moderada e de longa duração. Essas atividades
melhoram a função do pulmão e do coração, baixando os níveis de estresse,
pressão arterial e colesterol. Os exercícios aeróbicos envolvem grande
quantidade de músculos, sem alterações na pressão arterial.
As atividades mais adequadas são
caminhada, ciclismo, natação, dança, yoga, hidroginástica e outros. Não se pode
esquecer de realizar alongamentos antes de cada sessão de exercícios.
Os exercícios anaeróbicos não são
indicados, pois tem curta duração e muita intensidade para desenvolver o
condicionamento físico e formam massa muscular. Tendem a aumentar a pressão
arterial. São exercícios anaeróbicos os esportes coletivos (futebol, basquete,
vôlei e outros), corridas, musculação, abdominais, flexões e outros.
O Tabaco
A nicotina do tabaco é o elemento que
faz a pressão arterial aumentar. Com as outras centenas de substâncias químicas
presentes no cigarro, a nicotina é assimilada pelos pequenos vasos dos pulmões
e distribuída pela corrente sanguínea. Quase que imediatamente ela chega ao
cérebro, que envia sinais para a liberação do hormônio epinefrina (adrenalina)
que estreita os vaso sanguíneos, forçando o coração a bombear com mais força o
sangue pelo corpo.
Tanto a pressão sistólica como a
diastólica aumentam em cerca de 10 mmHg pelo consumo de dois cigarros. A
pressão permanece alterada durante o consumo e até 30 minutos depois de parar
de fumar. Quem é fumante cotidiano mantém a pressão alta na maior parte do dia.
As substâncias químicas absorvidas da fumaça do tabaco afetam as paredes
internas das artérias possibilitando o acúmulo de placas de gordura, causando
estreitamento. O tabaco também libera hormônios que retém líquido no corpo.
Esses dois fatores são desencadeantes da hipertensão.
O fumo também interfere a ação de
alguns medicamentos para a pressão arterial, impedindo a melhor eficácia ou
mesmo a ação desses remédios. A combinação de fumo e hipertensão aumenta muito
o risco de insuficiência cardíaca, ataque cardíaco e acidente vascular
cerebral.
Abandonar o consumo do tabaco é um
benefício não só para a hipertensão, como também para enviar o surgimento de
dezenas de outras doenças consequentes.
O Álcool
O consumo de álcool em excesso pode
aumentar a pressão arterial. O álcool em demasia desencadeia a liberação de
hormônios como a epinefrina (adrenalina) que estreitam os vasos sanguíneos e
causam a retenção de água e sódio.
As
bebidas alcoólicas têm diferentes quantidades de etanol e podem afetar de
maneiras diferentes o consumidor. Discutesse que doses moderadas de álcool não
interferem na pressão arterial, mas todos os estudos são conclusivos ao afirmar
que o consumo excessivo muito contribuiu para o aumento da pressão arterial e é
muito perigoso para o paciente que já tem a hipertensão instalada.
O consumo moderado diário de álcool para
o homem é de cerca de duas garrafas de cerveja de 360 ml, dois drinques, duas
taças de vinho de 160 ml ou ainda dois cálices de licor. Já para as mulheres e
homens mais baixos, que metabolizam o álcool de forma diferente, a quantidade é
de metade que a dos homens.
O etanol presente nas bebidas
alcoólicas prejudica vários órgãos do corpo humano como o fígado, o pâncreas, o
coração e o cérebro. Além de viciar, prejudicar os reflexos, causa problemas
sociais e econômicos de grande monta para a sociedade e para cada um. O álcool
também eleva a pressão arterial e altera o efeito de medicamentos, como
tranquilizantes e anti-hipertensivos. Além de todos esses efeitos nocivos, as bebidas
alcoólicas têm muitas calorias e não alimentam, contribuindo para o aumento do
peso corporal. O álcool é responsável por cerca de 10 % dos casos de
hipertensão entre os homens. Por todos esses aspectos, o consumo diário de
bebidas alcoólicas deve ser reduzido ou mesmo eliminado do cotidiano.
A
Cafeína
A cafeína é um estimulante brando e
está presente no café, no chá, no chocolate e nos refrigerantes. Segundo o
livro “Guia da Clínica Mayo sobre Hipertensão”: “..a quantidade de cafeína em
duas a três xícaras de café (200 a 250 mg) aumenta a pressão sistólica em 3 a
14 mmHg e a pressão diastólica em 4 a 13 mmHg nas pessoas que não sofrem de
hipertensão.” Segundo alguns pesquisadores a cafeína estreita os vasos
sanguíneos ao bloquear os efeitos do hormônino adenosina, que ajuda a manter a
elasticidade da veias. Também estimula a glândula supra-renal a liberar mais
adrenalina e cortisol.
De maneira geral a cafeína deixa o
paciente mais ansioso e irritável, também pode ocasionar azia, diarreia,
distúrbio gastrintestinal ou constipação. A bexiga pode ser irritada com a
presença da cafeína e pode causar mais urina, pois é um diurético leve.
A recomendação é a restrição do café
(uma ou duas xícaras) e dos refrigerantes (uma ou duas latas) diariamente. Também
devesse evitar o consumo de cafeína antes de atividades anaeróbicas que
normalmente já aumentam a pressão arterial.
O Estresse
O estresse é a forma de como o corpo
reage em situações de perigo, quando se fica nervoso, assustado, em alerta ou quando
nosso corpo necessita de mais atenção e energia para realizar uma tarefa ou
trabalho urgente. Nessas situações a pressão arterial aumenta para que nosso
organismo responda de maneira efetiva para enfrentar a origem do problema.
Assim que o perigo se afasta nosso organismo volta a funcionar normalmente e a
pressão abaixa. Mas se o paciente vive em constante estresse, nervosismo ou
reage de maneira violenta aos problemas cotidianos, o estresse pode ocasionar a
hipertensão.
O estresse se manifesta quando se
tem que encarar um desafio, resolver um problema ou fugir da situação
desconfortável. O corpo libera uma grande quantidade de hormônios como a
adrenalina e o cortisol, que fazem o coração bater mais rápido e a pressão
aumentar. O organismo também libera uma proteína chamada de fibrina que faz o
sangue coagular com mais facilidade, para interromper ou diminuir o sangramento
de uma ferida. As pupilas dilatam para melhor a visão. A transpiração é maior
para resfriar o corpo.
Existe o estresse positivo quando o
corpo fica em alerta, ansiosos ou excitados com situações ou ambientes
desconhecidos, com uma surpresa ou mesmo uma mudança de vida significativa como
o nascimento de um filho, uma nova escola, um novo emprego ou uma viagem. Os
atletas ou desportistas também tem sua pressão arterial aumentada durante as
competições e disputas. Porém também existe o estresse negativo quando o
paciente perde o controle e vive sob pressão social, econômica ou emocional
constantes. O corpo apresenta muitos sintomas do estresse: as emoções mudam e
afetam o modo de agir, sentir e pensar. A pessoa pode ficar mais emotiva,
irritável ou desanimada.
O estresse normal produz os efeitos
de alerta desejados e o corpo volta ao normal, com a diminuição da pressão
arterial. Mas se as situações de estresse persistem e de tornam agudas, a
pressão alta pode causar danos nas artérias, no coração, no cérebro, olhos e
rins. Esse efeito acumulativo de estresse pode se apresentar como um grave
problema de saúde, como a hipertensão.
Tratamento da
Hipertensão
O tratamento da hipertensão arterial
inclui uma mudança de hábitos e uma rotina mais saudável de vida. O paciente
pode se tornar hipertenso pelo aumento excessivo do peso ou sofrer momentos de
estresse. Se emagrecer ou superar os motivos de estresse, a pressão pode voltar
ao normal. O tratamento pode incluir o uso de medicamentos de acordo com as
necessidades do paciente.
O tratamento medicamentoso
inclui anti-hipertensivos como:
Diutéricos tiazídicos (hidroclorotiazida, ciclopentatiazida,
indapamida e outros) que dilatam os vasos aumentando a eliminação de urina e
reduz o líquido circulante no corpo.
Bloqueadores do canal de cálcio (diltiazem,
verapamil, micardipina e outros) provocam a dilatação dos vasos, regulando a pressão,
pois bloqueiam a ação contrátil do cálcio sobre a musculatura das arteríolas.
Betabloqueadores (ismolol, nadolol, pindolol e
outros) bloqueiam a ação dos hormônios noradrenalina e da adrenalina que são
responsáveis pela aceleração da frequência do coração quando o corpo está
alerta. Os betabloqueadores baixam a frequência dos batimentos e reduzem a
contração do coração.
Alfabloquadores (doxazosina, praozsina,
fenoxibenzamina e outros) bloqueiam a ação da adrenalina e relaxam a bexiga.
Inibidores da enzima conversora de angiotensina
(IECA) (captopril, lisinopril, fosinopril e outros) impedem a ativação do
hormônio angiotensina II que contraem os vasos sanguineos. Esse medicamento
protegem os rins.
Antagonistas dos receptores de angiotensina
(ARA) (losartan, irbesartan e outros) inibe a ação da angiotensina II, um
vasoconstritor potente.
Esses medicamentos podem ser usados em
associação entre eles. É importante ressaltar que todo o remédio só pode ser
tomado com a prescrição médica e sobre orientação de um profissional de saúde
capacitado (cardiologista) para o tratamento da hipertensão. Cerca de 90 % dos
pacientes hipertensos vai necessitar do uso continuo de medicamentos.
Convém acentuar que o tratamento medicamentoso
da hipertensão deve ser seguido à risca e não pode ser abandonado ou
negligenciado pelo paciente, sob risco do agravamento da doença.
Culinária para
Hipertensos
A obesidade é o dos fatores externos
de maior risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial. A situação pode
acelerar em dez anos o surgimento da doença. A ingestão exagerada de gorduras
saturadas e sal e a falta de consumo de vegetais, legumes e frutas colaboram
para o aparecimento da hipertensão. Assim o cuidado com a alimentação cotidiana
e a mudança dos hábitos diários podem inibir, controlar ou mesmo contribuir
para o tratamento da hipertensão.
Apresentamos, a seguir, uma série de
receitas com baixo índice de sal e de gorduras e ricas em fibras.
Bom apetite!
Saladas
Salada de Radichio com Molho de
Manjericão
Ingredientes:
1
prato de sobremesa de alface americana
1
prato de sobremesa de radichio
1
prato de sobremesa de alface frisée
100
gramas de tomate cereja
200
gramas de queijo minas sem sal e
100
gramas de croutons de pão integral
Modo
de preparação:
Lave,
seque e rasgue as alfaces. Coloque em uma saladeira. Corte o queijo em
cubinhos. Acrescente às folhas os tomates, o queijo e os croutons. Regue com o
molho de manjericão, antes de servir.
Salada Catalan
Ingredientes:
4 cenouras médias de cenoura
1 copo cheio de uvas passas
1 limão
2 maçãs médias de maçã e
1 xícara de chá de iogurte natural
Modo de preparação:
Lave, descasque e rale a maçã e a cenoura. Coloque a maçã
de molho em água com limão. Misture a cenoura, a maçã, as passas e o iogurte
natural. Sirva.
Salada
Tropical
Ingredientes:
Ingredientes:
04 rodelas de abacaxi, sem o miolo, cortadas ao meio
300 gramas de cenoura ralada
Meia xícara de nozes moídas
01 pote de iogurte natural light
01 banana d'água grande
01 maçã verde com casca em fatias finas.
01 maçã vermelha com casca em fatias finas
02 colheres de sopa de passas brancas
02 colheres de sopa de azeite de oliva
01 maçã vermelha com casca em fatias finas
02 colheres de sopa de passas brancas
02 colheres de sopa de azeite de oliva
02 colheres de chá de salsinha picada
01 colher de chá de páprica picante e
Meia xícara de maionese caseira sem sal
Modo de preparação:
01 colher de chá de páprica picante e
Meia xícara de maionese caseira sem sal
Modo de preparação:
Rale as cenouras e corte as frutas. Bata o iogurte, a maionese, as nozes moídas, a salsinha e a páprica. Coloque as frutas com a cenoura ralada numa saladeira. Depois coloque o creme feito com o iogurte e misture bem. Coloque as passas brancas. Deixe na geladeira por quatro horas. Sirva gelada.
Salada de
Endívia com Mel
Ingredientes:
2
endívias
Meia
xícara de chá de pecã
150
gramas de queijo minas fresco sem sal
1
colher de café de mel
1
colher de café de pimenta-do-reino
2
colheres de sopa de óleo de canola
3
colheres de sopa de vinagre de maçã e
1
colher de chá de alecrim picado
Modo de preparação:
Lave
e enxugue as endívias. Coloque em uma travessa e no centro agrupe o queijo
picado em cubos e as pecãs picadas. Misture o mel, o vinagre, o óleo, a pimenta
e o alecrim. Regue as endívias com o molho
e sirva.
Salada de
Alcachofra
Ingredientes:
12
corações de alcachofra
1
colher de sopa de salsinha picada
4
ovos cozidos picados e
2
colheres de sopa de orégano
Molho:
1
colher de sopa de óleo de canola
Meia
colher de café de mostarda em grão
1
colher de sopa de vinagre de maçã
1
colher de chá de mel
1
colher de café de raspas de limão e
1
colher de café de hortelã seca
Modo
de preparação:
Em
uma travessa coloque as alcachofras e os ovos. Polvilhe com a salsinha e o orégano.
Misture o vinagre, o óleo, uma pitada de mostarda moída na hora e uma pitada de
raspas de limão. Misture bem. Acrescente o mel e a hortelã e despeje sobre a
salada. Sirva logo depois..
Salada de
Cenoura com Passas
Ingredientes:
200
g de uva passa branca sem semente
1
cálice de vinho do Porto
6
cenouras
2
dentes de alho
2
colheres de sopa de suco de limão
2
colheres de sopa de azeite
1
colher de chá de gengibre
1
gema
1
colher de chá de canela em pó
Meia
colher de café de pimenta-do-reino
Meia
colher de café de sal e
3
colheres de sopa de mel
Modo
de preparação:
Coloque
a uva passa de molho no vinho e o alho amassado de molho no azeite por três
horas. Bata a gema até dobrar de volume. Acrescente o suco de limão, sem parar
de bater. Acrescente aos poucos o azeite. Retire a pimenta, o alho e o sal;
reserve. Coloque a cenoura ralada, no ralador grosso, numa saladeira e misture
com a uva passa escorrida, a canela e o mel. Leve à geladeira. Quinze minutos
antes de servir, regue a salada com a mistura da gema e o molho de azeite.
Retorne à geladeira até o momento de servir.
Salada de Legumes com Ricota
Ingredientes:
3
xícaras de chá de ricota
Meia
xícara de chá de iogurte desnatado
1
colher de sopa de manjericão picado
Três
quartos de xícara de chá de alho-poró picado
1
xícara de chá de pepino em cubos
2
colheres de sopa de cebolinha picada
1
colher de sopa de suco de 1 limão
Um
quarto de xícara de chá de salsinha picada
Meia
xícara de chá de rabanete picado e
Meia
colher de café de sal
Modo
de preparação:
Coloque
a ricota numa tigela, junte com o iogurte e mexa. Acrescente todos os outros ingredientes
e misture bem. Leve à geladeira até a hora de servir.
Salada de Lentilha
Ingredientes:
2
xícaras de chá de lentilha
4
dentes de alho
1
cebola média
2
colheres de sopa de gengibre ralado
1
colher de chá de pimenta-do-reino
1
folha de louro
1
colher de sopa de raspas de laranja
1
colher de sopa de vinagre
1
colher de chá de curry
1
colher de café de sal e
1
colher de sobremesa de cebolinha picada
Modo
de Preparação:
Lave
e escorra a lentilha. Leve ao fogo médio, numa panela antiaderente, por cinco
minutos, a cebola picada, o alho amassado e o gengibre, até a que murchem.
Junte a lentilha, a pimenta, o louro, o curry e o sal. Acrescente duas xícaras
e meia de chá de água e aumente o fogo
até ferver. Diminua o fogo, tampe e cozinhe a lentilha até ficar macia, mexendo
algumas vezes.. Coe a lentilha e passe sob água corrente e reserve. Coloque o
vinagre numa tigela de vidro, despeje uma colher de sopa de azeite em fio e
bate.. Junte a cebolinha, a salsinha e as raspas de laranja. Junte a lentilha e
misture. Tampe e leve à geladeira por uma hora.
Salada de Feijão
Ingredientes:
Meia
xícara de chá de salsinha picada
500
gramas de feijão manteiga
1
cebola grande
2
tomates
1
pimentão verde
1
pimentão vermelho
2
dentes de alho
1
galho de tomilho
2
folhas de louro
Um
quarto de xícara de chá de cebolinha picada
2
colheres de sopa de vinagre
Um
quarto de xícara de chá de salsinha picada e
2
colheres de sopa de azeite
Modo
de preparação:
Coloque
o feijão de molho por duas horas. Escorra e coloque em uma panela,
acrescentando , o alho amassado, a cebola picada, o louro, o vinagre e o
tomilho. Cubra os ingredientes com água e leve ao fogo, por uma hora. Corte em
pequenos pedaços os tomates e os pimentões. Depois coloque em uma tigela, junte
a cebolinha, a salsinha, o azeite e
tempere com pimenta-do-reino. Escorra o feijão, coloque numa travessa. Depois
de esfriar, adicione o molho. Misture bem e leve à geladeira até a hora de
servir.
Salgados
Berinjela à Chinesa
Ingredientes:
8
berinjelas firmes cortadas em cubos
2
colheres de sopa de gengibre ralado
4
dentes de alho
1
colher de sopa de óleo de gergelim
2
colheres de sopa de açúcar
2
xícaras de chá de caldo de galinha caseiro
1
colher de sopa de vinagre de vinho tinto e
8
cebolinhas pérola
Modo
de preparação:
Leve
ao fogo médio para aquecer, em uma frigideira grande, o óleo. Coloque a berinjela
e cozinhe cinco minutos até que fique macia. Retire do fogo e, com uma colher
de pau, pressione a berinjela contra as laterais da frigideira para tirar o
excesso de óleo. Retire a berinjela e volte a frigideira ao fogo, aqueça o
óleo, adicionando o gengibre e o alho amassado. Cozinhe por um minuto e
adicione o caldo de galinha e o açúcar. Deixe levantar fervura e junte a
berinjela. Cozinhe por três minutos, sempre mexendo. Acrescente o vinagre e o
óleo de gergelim, misture bem e coloque numa tigela. Deixe esfriar e decore-a
com a cebolinha. Sirva depois de esfriar.
Cenoura com Iogurte
Ingredientes:
1
xícara de chá de cenoura em tiras finas
1
xícara de chá de iogurte desnatado
Um
quarto de colher de chá de cominho
1
colher de chá de açúcar mascavo e
Um
quarto de xícara de chá de cebola picada pimenta-do-reino a gosto
Modo
de preparação:
Cozinhe
a cenoura em água fervente e por 30 segundos. Depois escorra e espere esfriar.
Misture o iogurte e os demais ingredientes. Leve à geladeira até servir.
Lasanha de Legumes
Ingredientes:
Massa:
Massa para lasanha pré-cozida
Molho à bolonhesa:
500 gramas de carne moída (colchão mole)
Massa para lasanha pré-cozida
Molho à bolonhesa:
500 gramas de carne moída (colchão mole)
2 colheres de sopa de cebola picada
1 cenoura média cozida
Meio maço de manjericão
2 folhas de louro
2 latas de molho de tomate pronto
2 folhas de louro
2 latas de molho de tomate pronto
6 ramos de tomilho
2 colheres de sopa de azeite e
1 xícara de chá de proteína texturizada
Recheio de berinjela:
2 berinjelas
2 colheres de sopa de azeite e
1 xícara de chá de proteína texturizada
Recheio de berinjela:
2 berinjelas
2 colheres de sopa de azeite
Cobertura:
3 colheres de sopa de queijo cottage
Cobertura:
3 colheres de sopa de queijo cottage
Modo de
preparação:
Molho à bolonhesa: Refogue a cebola picada, Quando
atingir a coloração acrescente o azeite. Junte a carne moída. Acrescente a
proteína texturizada, quando a carne começar a soltar água. Acrescente o molho
de tomate e as ervas. Deixe cozinhar por alguns minutos até apurar o molho.
Junte as cenouras já cozidas. Reserve
Recheio de berinjela: Corte as berinjelas de comprido e tempere com azeite. Asse em forno pré-aquecido por 40 minutos. Tire a polpa da casca e amasse bem. Reserve.
Montagem: Numa forma refrataria despeje um pouco do molho. Cubra com as fatias de massa para lasanha pré-cozida. Deite metade do recheio de berinjela e logo depois a massa. Depois coloque uma camada de molho, massa, berinjela e para finalizar coloque a cobertura com o queijo cottage.
Leve ao forno pré-aquecido até que doure o queijo. Sirva imediatamente.
Peixe Grelhado com Alecrim
Ingredientes:
1 quilo de filé de peixe
20 colheres de sopa de farinha de trigo
1 colher e meia de sopa de margarina sem sal
1 colher de sopa rasa de alecrim fresco e
5 Limões
Modo de preparação
Temperar o peixe com os limões e reserve. Em um prato,
misture a farinha e o alecrim. Passar o peixe nessa mistura e grelhe.
Jardineira de Legumes
Ingredientes:
8 vagens
1 chuchu
2 cenouras grandes
1 beterraba média ralada
1 dente grande de alho
1 xícara de cebola ralada
2 colheres de sobremesa de margarina de milho sem sal
salsa e cebolinha a gosto e
óleo vegetal para untar
Modo de preparação:
Lave e rale a beterraba. Lave os outros legumes e corte em
quadrados. Cozinhe al dente os legumes, escorra. Frite numa panela a margarina,
o alho e a cebola. Depois coloque os legumes cozidos e cozinhe por dez minutos.
Coloque num pirex untado e salpique com a salsa, a cebolinha e a beterraba
ralada. Coloque no forno por mais dez minutos. Sirva quente.
Frango
de Panela
Ingredientes:
04 coxas com ante-coxa
01 cabeça de alho amassada
02 colheres de sopa de margarina de milho sem sal
01 colher de sopa de hortelã seca
Ingredientes:
04 coxas com ante-coxa
01 cabeça de alho amassada
02 colheres de sopa de margarina de milho sem sal
01 colher de sopa de hortelã seca
01 colher de chá de gengibre picado
01 xícara de chá de vinho tinto seco e
01 xícara de cebola ralada
Modo de preparação:
01 xícara de chá de vinho tinto seco e
01 xícara de cebola ralada
Modo de preparação:
Lave a coxa com a sobre-coxa, retire a pele. Coloque a margarina de milho sem sal com o alho e a cebola ralada, numa panela, frite bem. Depois coloque o frango. Dispense o caldo do frango e coloque o vinho. Junte o gengibre, até o frango cozinhar. Finalmente coloque o hortelã picado. Sirva com arroz branco.
Peixe com Espinafre
Ingredientes:
1
kg de badejo
2
dentes de alho
4
colheres (sopa) de suco de limão
1
colher (sopa) de endro picado
1
colher (sobremesa) de orégano picado
½
colher (café) de sal pimenta-do-reino
1
colher (sopa) de margarina vegetal cremosa sem sal
1
cebola grande
1
maço de espinafre
1
pimentão verde
½
xícara (chá) de maionese light
2
colheres (sopa) de salsinha picada
Modo
de preparação:
Tempere
o peixe com metade do suco de limão, o alho amassado, o orégano, o sal o endro e
a pimenta a gosto. Deixe temperar por 15 minutos. Coloque em uma fôrma
refratária untada com margarina e cubra com papel-alumínio. Leve para assar em
forno preaquecido, por 15 minutos. Coloque
a margarina, numa panela, leve ao fogo para derreter, adicione a cebola ralada
e refogue. Junte o espinafre, o pimentão picado, o resto do suco de limão e refogue.
Retire do fogo, escorra o líquido e pique o espinafre. Adicione a maionese e a
salsinha e misture bem. Coloque um pouco da mistura sobre cada filé e sirva.
Peixe com Alecrim
Ingredientes:
1 quilo de filé de peixe
10 gramas de alecrim fresco
300 gramas de farinha de trigo
300 gramas de farinha de trigo
5 limões e
50 gramas de margarina sem sal
50 gramas de margarina sem sal
Modo de preparo:
Tempere o peixe com os limões espremidos. Em um prato, misture a farinha e o alecrim.
Passar o peixe na mistura e grelhe. Serva com arroz integral.
Pasta de Ricota com Cebola
Ingredientes:
1 envelope de sopa de cebola desidratada
1 xícara e meia chá de ricota amassada e
1 xícara e meia chá de ricota amassada e
1 xícara de chá de maionese baixo colesterol e
baixa caloria
Modo de preparação:
Modo de preparação:
Obtenha um creme grosso misturando a sopa de
cebola e a maionese. Adicione a ricota. Leve à geladeira. Sirva com torradas ou
fatias de pão integral.
Batatas à Hortelana
Ingredientes:
1 quilo de batatas
Meio quilo de alcachofras
1 pimentão vermelho
1 xícara de ervilhas
2 dentes de alho
1 cebola
Pimentão e ervas a gosto e
Azeite de oliva
Preparação:
Corte os vegetais e pique o pimentão, o alho
e a cebola. Refogue o pimentão, a cebola, o alho, numa panela, com um pouco de
azeite. Quando a mistura estiver refogada acrescente as batatas, deixando
dourar. Junte as ervilhas e as ervas. Retire quando as batatas estiverem
douradas. Sirva.
Truta com Laranja
Ingredientes:
6
filés de truta
2
copos americanos de suco de laranja
1
cebola picada
4
dentes de alho amassados
1
xícara de chá de creme de leite light
2
colheres de chá de coentro picado
1
pitada de pimenta-do-reino
1
colher de café de louro em pó
1
colher de café de manjerona e
1
colher de sopa de cebolinha picada
Modo
de preparação:
Lave
as trutas e seque. Misture bem o suco de laranja e os demais ingredientes.
Despeje a mistura sobre as trutas e deixe por 30 minutos. Unte com margarina
uma fôrma refratária, coloque as trutas.
Regue com a marinada e leve para assar em forno pré-aquecido por 20
minutos até assarem. Retire os filés com uma escumadeira, coloque em uma. Coe o
caldo que está na assadeira e leve ao fogo. Depois junte o creme de leite e
aqueça até quase ferver. Despeje o molho sobre as trutas, polvilhe com a
cebolinha e sirva.
Sobremesas
Taça de Frutas
Ingredientes:
3 morangos grandes
1 maracujá pequeno com semente
1 manga pequena
1 kiwi grande
1 colher sopa de açúcar refinado e
4 colheres sopa de iogurte desnatado
Modo de preparação:
Lave os morangos, manga e descasque o kiwi. Corte a metade
das frutas em cubinhos. Colocar na taça. Misture ao iogurte o açúcar e adicione
das frutas picadas. Disponha em cima do creme pedaços das frutas e rege com suco
de maracujá e açúcar.
Laranja Relâmpago
Ingredientes:
04 laranjas seletas grandes descascadas
04 colheres de sopa de coco ralado
04 claras de ovos e
04 colheres de sopa de açúcar refinado
Modo de preparação:
04 colheres de sopa de coco ralado
04 claras de ovos e
04 colheres de sopa de açúcar refinado
Modo de preparação:
Lave a descasque as laranjas e depois corte em
meia lua. Bata as claras com o açúcar até
obter um merengue firme. Separe quatro
taças de vidro grandes, lave e deixe-as úmidas. Arrume as laranjas em camadas,
o merengue e polvilhe com o coco ralado. Sirva gelado.
Banana
Passa com Cerejas e Chantilly
Ingredientes:
Ingredientes:
02 pacotes de bananas passa
01 pote de cerejas ao marrasquino e
02 xícaras de chantilly ligth
Modo de preparação:
Pique as bananas passa e misture com as cerejas
sem o licor. O licor deve ser separado.
Bata o chantilly numa travessa grande de vidro. Coloque a banana, misturando com as cerejas. Cubra com chantilly batido e coloque por cima o licor de marrasquino. Sirva gelado.
Bata o chantilly numa travessa grande de vidro. Coloque a banana, misturando com as cerejas. Cubra com chantilly batido e coloque por cima o licor de marrasquino. Sirva gelado.
Taça de Frutas e Flores
Ingredientes:
60 gramas de morango
30 gramas de maracujá com semente
60 gramas de manga
60 gramas de kiwi
25 gramas de açúcar refinado
20 gramas de iogurte desnatado e
Flores para decorar
Modo de Preparação:
60 gramas de kiwi
25 gramas de açúcar refinado
20 gramas de iogurte desnatado e
Flores para decorar
Modo de Preparação:
Descasque o kiwi e lave os morangos e manga e corte a metade em cubinhos. Coloque na taça. Misture ao iogurte, o açúcar e coloque em cima das frutas picadas. Coloque em cima do creme pedaços das frutas e regue com suco de maracujá com as sementes e açúcar. Decore com as flores.
10
Dicas sobre Hipertensão
Apure a pressão arterial pelo menos uma
vez por ano e em todas as consultas médicas.
Adote
uma alimentação saudável: não coma frituras, coma mais verduras, legumes e
frutas.
Reduza
o sal na alimentação. Tire o saleiro da mesa!
Pare
de fumar!
Reduza
o consumo de álcool ou, de preferência, pare de beber!
Pratique
atividades físicas todo o dia.
Mantenha
seu peso ideal, evite a obesidade.
Siga
as orientações de seu médico.
Nunca
abandone o tratamento da doença e as prevenções recomendadas.
Evite
o estresse. Tenha mais tempo para o lazer e para os familiares.
Fontes
de Informação
Livros
“Desembarcando
a Hipertensão”. Fernando Lucchese, LPM, 2010
“Guia
Clínica Mayo sobre Hipertensão”, Sheldon Sheps, Editora Anima, 2008
“Manual
de Hipertensão”,Antonio Carlos Pereira Barretto e outros, Lemos Editorial, 2002
“Guia
da Saúde Familiar Pressão Arterial”, D.G. Beevers, Editora Três, 2008
“Receitas
para Hipertensos”, Margarida Valenzi, Editora Marco Zero, 1998
“Guia
da Saúde Familiar Stress”, Greg Wilkinson, Editora Três, 2008
“Guia
da Saúde Familiar Enxaqueca e Dores de Cabeça”, Márcia Wilkinson e Anne
MacGregor, Editora Três, 2008
“Seu
Guia Prático sobre a Saúde da Mulher”, Lúcia Helena de Oliveira e outros,
Editora Abril, 2000
“Pressão
Alta e Stress: o que Fazer Agora?”, Marilda Lipp e João Carlos Rocha, Editora
Papirus, 2007
“Viva
Bem com seu Coração”, Worney Almeida de Souza, Editora Nova Fronteira, 2015
Páginas
Eletrônicas
www.blogdasaude.com.br
www.patriciarodriguez.site.med.br/
www.br.innatia.com
www.anutricionista.com
www.entretenimento.band.uol.com.br
www.ebah.com.br
www.receitas.folha.com.br
www.coracaoalerta.com.br
www.criasaude.com.br
www.abc.med.br
www.tensoval.pt
www.delas.ig.com.br
www.mulhercomsaude.com.br